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Após reajuste de 18% da Petrobras, litro da gasolina poderá chegar a R$ 7,00 nos postos da Paraíba

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Um grande aumento será sentido no bolso do consumidor ao abastecer veículos nos postos de combustíveis no Brasil nos próximos dias. Na manhã desta quinta-feira (10), a Petrobras anunciou que o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.

Procurada, a assessoria do Sindicato dos Revendedores de Petróleo da Paraíba (Sindipetro-PB) confirmou que o aumento no estado será por volta de R$ 0,60 na gasolina e R$ 0,89 no diesel e justificou que a grande variação se deve à política de preços adotada pela Petrobras que foi prejudicada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.

“Esse reajuste será repassado aos postos. Caso o contrário, não conseguem pagar a mercadoria. Ainda tem os impostos do estado, sendo a carga tributária da Paraíba de 30%. Então, é uma alta considerável e um cenário muito difícil. A categoria espera que o Governo Federal analise com carinho se não é a hora de aumentar a capacidade de refino do nosso petróleo, que infelizmente vai para fora para ser refinado e volta dolarizado”, disse.

De acordo com a última pesquisa da Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) realizada ontem (9), o maior preço do litro da gasolina comum na capital paraibana chega a R$ 6,590, no Bairro das Indústrias, o mínimo por R$ 6,32, em Água Fria, e a média por R$ 6,404. O reajuste da Petrobras mais os impostos federais e estaduais podem elevar ao preço para o consumidor final a superar a faixa de R$ 7 pelo litro do combustível.

A superintendente da Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor da Paraíba (Procon-PB), Késsia Liliana, garantiu que o órgão fará fiscalizações de possíveis abusos de preços nos postos e orientou que a população procure os melhores valores no aplicativo Preço da Hora, do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB), e acompanhe as pesquisas de preço do órgão.

“Quem regula o mercado é o consumidor. Não existe tabelamento de preços. Estamos falando da lei da oferta e da procura. Infelizmente, a gente está vendo a diminuição da oferta de insumos vindo a impactar o preço mais alto. A própria Petrobras diz que os aumentos foram elevados e que deverá promover ajustes nos preços junto às distribuidoras para que o mercado brasileiro não venha a ter nenhum desabastecimento”, concluiu.

 

Click PB

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