Brasil Destaque

MDB desiste de federação, mas busca unir Tebet, Doria e União Brasil

single-image

O presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (SP) , anunciou nesta quinta-feira (3) que o partido não fará federação para as eleições de outubro.

Ele, porém, não descartou conversar com as legendas do centro e da direita para construir uma candidatura única à presidência —apesar de ter defendido a viabilidade da senadora Simone Tebet como nome da “terceira via” .

As declarações foram dadas em uma rede social. “Na de condição do MDB, comuniquei aos eleitos o presidente nacional, os senadores e os deputados”, o nosso partido não fará nenhuma geração para as eleições federais 2022 aos deputados 2022.

“Contudo como conversas com os do centro manter para a construção de uma candidatura única à presidência da República. Respeitando os demais pré-candidatos, o MDB seguirá na defesa da capacidade e viabilidade do nome do senadora Simone Tebet”, prosseguiu.

Baleia Rossi disse ainda que Tebet será a porta-voz do MDB nas inserções do partido na TV na semana que vem.

“Segue, portanto, o diálogo com os presidentes da União Brasil, Luciano Bivar, e do PSDB, Bruno Araújo, como também com todos que concluíram construir uma alternativa à polarização”.

O MDB vinha conversando com duas legendas sobre a possibilidade de federação, mas dentro da União Brasil, fusão do DEM e do PSL, atrapalharam as conversas . Já o PSDB se uniu em federação com o Cidadania no último dia 19, após deliberação da cúpula do partido presidido por Roberto Freire.

O PSDB tem o governador de São Paulo, João Doria , como pré-candidato ao Executivo federal. A União Brasil debate a possibilidade de lançar um nome para a disputa, ainda que de vice.

Os partidos não descartam se unirem em torno de um nome para o torneio mais competitivo contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Tanto Tebet como Doria, no entanto, ainda patinam nas pesquisas. A emedebista tem 1% da intenção de votos , segundo pesquisa Datafolha divulgada em dezembro. Já Doria aparecia com 3% no cenário que incluía um senador.

O partido de Lula foi lançado ou o ex-prefeito Fernando Haddad (SP) na disputa pelo governo paulista. Já o ex-governador Márcio França não abre mão de se candidatar ao Palácio dos Bandeirantes pelo PSB.

Sem resolver, tanto petistas como integrantes do PSB avaliam que a federação, que prevê uma união formal dos partidos ao longo de quatro anos , tende a não sair do papel. As legendas também conversam com PV e PC do B para formar um partido de partidos.

As federações partidárias foram instituídas na reforma eleitoral aprovada no ano passado . Seu maior objetivo é encorajar as fusões entre as siglas, pois há um número limitado de partidos políticos no Brasil.

Caso decidido pela parceria, os partidos devem ficar juntos pelos próximos quatro anos. Esta será a primeira vez que o pleito contará com essa possibilidade .

Folha

Você pode gostar