O Ministério Público Federal (MPF) iniciou uma investigação contra o reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Valdiney Gouveia. Ele foi aprovado como cotista de escola pública em um curso na própria Instituição.
O inquérito civil vai apurar suspeita de favorecimento ou violação de regras do sistema de cotas pelo reitor no Sistema de Seleção Unificada (SISU).
“Em rápida consulta em sites de buscas abertos, verifica-se várias informações de que de fato o reitor da UFPB, Valdiney Veloso Gouveia, foi aprovado pelo Sistema de Seleção Unificada-SISU/2022, para o curso de Engenharia de Produção na UFPB. Diante dos fatos, cumprindo dever de ofício, determino a Instauração de Notícia de Fato para apuração inicial da representação de eventual favorecimento e/ou violação de regras para o ingresso na UFPB pelo sistema de cotas, do qual se insere o SISU”, diz.
O O Sindicato de Professores da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB) emitiu nota afirmando que “tirar uma vaga de alguém que possa estar começando sua vida, vindo de escola pública, buscando a sua primeira graduação, tendo em vista a escassez de vagas disponíveis nessa modalidade. Ser cotista é pra quem necessita da cota, uma forma de reparação de inúmeras injustiças sociais cometidas pelo Estado. Será que esse sujeito, sendo professor titular da UFPB e reitor, ainda nas condições que se deram, sem o aval da comunidade universitária, precisa de cota para fazer uma segunda graduação? 2) Os cargos de direção exigem integralidade e disposição. Como garantir a qualidade da gestão sendo estudante, ou a excelência de estudante sendo reitor? Talvez essas duas funções, do ponto de vista qualitativo, sejam incompatíveis”.
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