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CRISE EM CAMPINA GRANDE: Oposição denuncia demissão de mais de 8 mil servidores e questiona gestão do prefeito

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Devido às recentes ações administrativas implementadas pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, especialmente no setor de pessoal, a bancada de oposição na Câmara de Vereadores emitiu uma nota neste sábado (30). De acordo com o texto, Campina Grande enfrenta uma grave crise política e administrativa, evidenciada pela recente decisão do prefeito Bruno Cunha Lima de demitir mais de oito mil prestadores de serviços, cargos comissionados e funções gratificadas, deixando milhares sem garantia de pagamento. Esta ação, descrita como insensível e desprovida de preparo técnico, é apenas um dos muitos erros apontados na gestão de Bruno Cunha Lima, que tem endividado a cidade e seus cidadãos.

A oposição ressalta a necessidade de solidariedade e vigilância, comprometendo-se a denunciar injustiças e trabalhar por soluções que beneficiem a cidade.

Segue a nota na íntegra:

Campina Grande acordou vivenciando a mais grave crise política e administrativa da sua história recente.

Na madrugada desta última sexta do mês (29), publicação do semanário oficial constatou mais uma vez em letras de suor a irresponsabilidade que toma conta dos destinos da nossa amada Campina.

O prefeito Bruno Cunha Lima em recorrente ato de insensibilidade e despreparo para governar a cidade mais importante do interior do nordeste, demitiu com efeitos retroativos mais de 8 (oito mil) prestadores de serviços, cargos comissionados e funções gratificadas da prefeitura municipal. Um acinte com inegáveis requintes de crueldade que deixa mais de oito mil pais e mães de famílias sem certeza de receber pelo último mês trabalhado e jogados a própria sorte.

Não é de hoje que denunciamos a sucessão dos erros cometidos pela gestão de Bruno Cunha Lima. O endividamento de Campina nunca foi tão comprometido, e nós alertamos a toda população, convocando o debate e votando contra por entender que a conta desses empréstimos e da irresponsabilidade fiscal patrocinada pela gestão iria bater a nossa porta e cobrar a conta. Chegou mais cedo do que imaginávamos.

Mas chegou cobrando aos pais e mães de Campina, aos que irão ver o mês encerrar e iniciar sem a segurança de garantir o pão e o remédio em suas casas.

A falta de preparo técnico, de enfrentar a realidade como ela deve ser, de experiência administrativa e principalmente de empatia com quem mais precisa está levando Campina a último estágio do ocaso político e administrativo.

A gestão da irresponsabilidade e ausência de humildade em reconhecer os próprios erros preparou um verdadeiro presente de grego para as comemorações do aniversário de Campina: o desemprego, o abalo econômico e as mesas sem comida.

O fato de externamos solidariedade aos prestadores que foram abruptamente demitidos, não suprime a compreensão que temos acerca da forma legal de ingresso ao serviço público. A prefeitura não consegue convocar os aprovados para ocupar os cargos para os quais se preparam com estudo e dedicação nos últimos concursos públicos.

São desmandos em todas as áreas e a maior testemunha é a cidade que acompanha atônita o caos que se instalou na Prefeitura Municipal.

A oposição de Campina está atenta, vigilante e solidária aos milhares de campinenses atingidos todos os dias pelo desgoverno que fala muito, faz pouco, e quando faz é retirando direitos, negando diálogo e se valendo das narrativas que nem a cidade acredita mais.

Não bastou endividar Campina ainda está endividando os campinenses (em seus CPFs). Na maior crueldade que um gestor pode patrocinar com sua gente, contra quem confiou na sua palavra.

 

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