Em discurso nesta sexta-feira (1º), na abertura da conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que a Amazônia amarga uma das “mais trágicas secas de sua história”. Ele também citou que no sul, tempestades e ciclones deixam um rastro inédito “de destruição e morte”.
No Amazonas, a seca atingiu ao menos 62 duas cidades e afetou o cotidiano de pelo menos 600 mil pessoas. A região Sul, por sua vez, registrou 71 dos 92 alertas emitidos ao governo federal nos últimos dez anos por conta desse fenômeno natural.
De acordo com Lula, “a geração que destrói o meio ambiente não é a geração que paga o preço”.
O presidente declarou ainda que este ano é o mais quente “dos últimos 125 mil anos”. As fortes temperaturas são resultados das contínuas emissões de gases com efeito de estufa, combinadas com o El Niño, que aquece as águas superficiais no leste do Oceano Pacífico.
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